Cédric - Quinta-feira 23 Janeiro 2025

Novo recorde de eficiência de conversão na energia solar graças a este novo processo ⚡

Uma inovação sul-coreana supera os limites da energia solar com uma célula tandem que combina silício e perovskita. Este dispositivo, validado por especialistas, abre caminho para uma produção de energia mais eficiente e acessível.

As células solares tradicionais atingiram seus limites teóricos, mas uma nova abordagem pode mudar o jogo. Ao combinar dois materiais, os pesquisadores conseguiram superar o desempenho atual, oferecendo uma esperança concreta para o futuro da energia renovável.



Uma combinação promissora de materiais


A célula tandem utiliza uma camada de perovskita para captar luz de alta energia, enquanto o silício processa a luz de baixa energia. Essa sinergia permite otimizar a conversão energética, superando o desempenho das células clássicas.

Com uma eficiência de 28,6%, este dispositivo estabelece um novo recorde mundial. Essa performance foi certificada pelo Instituto Fraunhofer, uma referência no campo da energia solar.

Um limite teórico superado


As células de silício enfrentam um limite teórico de 33,7%. Ao integrar a perovskita, os pesquisadores elevaram esse limite para 43%, abrindo perspectivas inéditas para a indústria solar.

Embora o recorde atual ainda esteja abaixo desse limite, ele demonstra o potencial dessa tecnologia. Os avanços realizados sugerem uma comercialização rápida e em grande escala.

Um futuro mais sustentável



O design dessa célula tandem é adaptado para produção em massa. Os testes foram realizados em um formato padrão, facilitando sua integração nos processos industriais existentes. Essa simplicidade de fabricação reduz o tempo entre pesquisa e comercialização.

Esse avanço pode reduzir o custo da energia solar e sua pegada ambiental. Ao aumentar a eficiência das células, permite produzir mais energia com menos materiais.

Para saber mais: Qual é o limite teórico das células solares?


O limite teórico, ou limite de Shockley-Queisser, define a eficiência máxima que uma célula solar pode atingir. Para as células de silício, esse limite é de 33,7%, o que significa que um terço da energia solar pode ser convertida em eletricidade.

Esse limite se deve à natureza da luz solar e às propriedades dos materiais. Parte da energia é perdida na forma de calor ou luz não absorvida, o que reduz a eficiência geral.

As células tandem, que combinam silício e perovskita, elevam esse limite para 43%. Ao usar dois materiais complementares, elas captam uma faixa mais ampla do espectro luminoso, maximizando a conversão energética.

Embora os recordes atuais ainda estejam abaixo desse limite, os avanços tecnológicos trazem esperança de progressos significativos. Essas inovações podem tornar a energia solar ainda mais competitiva e acessível.

Autor do artigo: Cédric DEPOND
Fonte: Comunicado de imprensa
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